Quer saber mais sobre curva fotométrica? Então você está no lugar certo! A curva fotométrica registra a distribuição luminosa das luminárias. Através dela, podemos avaliar a classificação da luminária e seu grau de ofuscamento, além de especificar as peças corretas para cada ambiente. A curva é representada por meio de um gráfico que marca a distribuição espacial da luz em um plano cartesiano, cujas variáveis são a distância e a intensidade luminosa.
Quando falamos em curvas fotométricas, podemos nos referir à curva de qualquer grandeza fotométrica, tais como: curva de iluminância, curva de luminância, curva de intensidade luminosa, curva de fluxo luminoso, entre outras. Porém, quando falamos especificamente de CURVA FOTOMÉTRICA, esta se refere à curva de distribuição de intensidade luminosa. A curva de distribuição de intensidade luminosa nos mostra como a luz de uma fonte luminosa é distribuída em diversas direções do espaço.
Cada luminária fabricada possui, individualmente, uma curva de distribuição de luz, e a maneira como é representada a fonte de luz que a luminária projeta é expressa por meio dessas curvas ou diagramas fotométricos. Portanto, entender a fotometria é essencial para a boa utilização de informações como fluxo luminoso, direção e intensidade.
As curvas de distribuição da intensidade da luz são curvas polares que descrevem a direção e a intensidade em que a luz é distribuída em torno do centro da fonte de luz. Para encontrar as intensidades de luz, são medidos vários ângulos verticais ao redor da fonte.
Quando falamos de desempenho fotométrico, devemos ter em mente que ele está relacionado diretamente com a eficiência e a eficácia da luminária ao direcionar luz para o alvo desejado. Isso é determinado pelas propriedades fotométricas da luminária e pela qualidade dos componentes de controle da luz.
O desempenho mecânico diz respeito ao comportamento da luminária, incluindo condições extremas de temperatura, jatos de água ou pó, choques mecânicos e fogo. Em contrapartida, o desempenho elétrico descreve a eficiência da luminária e de seus equipamentos auxiliares na produção de luz e seu comportamento elétrico.
Para que possamos analisar o desempenho fotométrico das luminárias, é necessário o conhecimento de suas características fotométricas. Portanto, apresentamos a seguir os principais conceitos fotométricos:
As curvas fotométricas funcionam com gráficos que indicam a distribuição espacial de luz em um plano cartesiano, com variáveis de distância e intensidade luminosa. Cada luminária possui uma curva de distribuição particular; por este motivo, deve-se escolher a mais adequada de acordo com a aplicação.
Nas curvas fotométricas de distribuição luminosa, a distância de qualquer ponto da curva ao centro indica a intensidade luminosa dessa fonte nessa direção.
Para evitar a necessidade de criar um gráfico para cada luminária quando a única variação é sua potência, os gráficos são padronizados para uma fonte de 1.000 lúmens, e os desenhos expressam em cd/klm. Se o objetivo é conhecer os valores reais das intensidades, basta multiplicar o fluxo luminoso da lâmpada pela leitura no diagrama polar e, posteriormente, dividi-lo por 1.000 (lm).
A forma das curvas fotométricas depende do difusor ou refletor da luminária em questão. Deste modo, a curva polar da luminária será diferente da curva obtida. Isso está relacionado ao rendimento luminoso, que é definido pela seguinte equação:
n(%) = Fluxo luminoso luminária / Fluxo luminoso lâmpada
É necessário entender que a intensidade associada ao ângulo do espaço representa a gama de intensidades que existem no intervalo dado pelo fluxo total emitido. Isso supõe que a intensidade deve se manter constante em qualquer direção.
Em geral, isso não é efetivo, mas há a opção de dividir a esfera em diversas zonas, em cada uma das quais será definida uma intensidade média, permitindo que o fluxo total seja igual à soma de todos os fluxos parciais de cada uma dessas zonas.